sábado, 18 de abril de 2009

Mangá




No Japão a palavra Mangá é utilizada para designar todo tipo de histórias em quadrinhos, já no ocidente esta palavra é utilizada somente para intitular histórias em quadrinhos de origem Japonesa.

Um livro de Mangá tem o seu texto disposto da direita para esquerda e começa pelo o que seria no ocidente o final. É feito em preto-e-branco em papel jornal, para torná-lo mais barato e é publicado num formato que se assemelha, pela grossura, as nossas listas telefônicas.

Os Mangás podem ser divididos, para melhor compreensão, em três gêneros: shonen, shojo e gekigá, porém existem muito mais gêneros que isto. No Japão existe gênero de quadrinhos para tudo, até para pescaria. Abaixo os três principais gêneros:

1.
Shonen: Histórias em quadrinhos para garotos, com personagens simplificados e cenários realistas. Os temas mais freqüentes nestas histórias são os de ação e de aventura.


2. Shojo: Histórias em quadrinhos para meninas com conteúdos românticos, personagens estilizados e muitas metáforas visuais.

3. Gekiga: Histórias com desenhos mais realistas com temas voltados para o público de maior idade.


Dentre todas as escolas de quadrinhos do mundo o Japão é a escola que possui a maior diversidade de gêneros. No Japão o Mangá é usado para transmitir qualquer tipo de conteúdo. Os gêneros são variados tendo Mangás para crianças, adolescentes, adultos, adultos e idosos. Em suma: existem Mangás para todos os tipos e para todas as idades.

As diferenças, mais relevantes, das histórias em quadrinhos japonesas e das histórias em quadrinhos ocidentais, herdeiras do estilo americano, são:

1.
A narrativa do Mangá é simples, dinâmica e envolvente, cheia de linhas de ação, onomatopéias e simbolismo visual, que dão a história um caráter bastante expressivo. Enquanto as histórias em quadrinhos ocidentais têm uma narrativa menos expressiva e mais realista.

2.
Existem gêneros, diversificados, para todos os gostos e idades. As histórias em quadrinhos japonesas não são tão restritas quanto as ocidentais, com grande parte das histórias relativas a super-heróis.

3.
Os temas abordados com mais freqüência, são os do cotidiano das pessoas. No Mangá há grande ênfase no dia-a-dia, enquanto que nos quadrinhos ocidentais a ênfase está nos acontecimentos “interplanetários”, ou em ocasiões especiais.

4.
O mito do super-herói forte, invencível, semi-deus, que ganha seus super-poderes por acaso, não se apresenta muito nas histórias em quadrinhos japonesas. No Mangá, quase sempre, o super-herói passa por períodos de treinamento, esforço físico e mental onde a sua autosuperação faz dele um ser mais forte do que o normal.

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